quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Introdução

O primeiro romance romântico publicado no Brasil foi em 1843, de Teixeira de Souza, com o titulo de “O filho do pescador”. No entanto tinha um enredo muito confuso e, por isso, o romance de Joaquim Manuel de Macedo passou a ser considerado o primeiro, intitulado de “A Moreninha”, publicado em 1844.  Junto com esses dois autores também podemos citar José de Alencar (“Cinco Minutos”), Manoel Antônio de Almeida (“Memórias de um Sargento de Milícias”), Bernardo Guimarães (“Cantos da Solidão”), Visconde de Taunay (“Inocência”) e Franklin Távora (“O Cabeleira”).

            O romance brasileiro é dividido em duas fases, chamadas de “Antes de José de Alencar” e “Pós - José de Alencar”. Antes desse autor, os romances eram praticamente urbanos, passadas no Rio de Janeiro e com uma visão superficial dos hábitos da burguesia. Já com esse importante escritor, surgiram muitos outros tipos de romances, com uma estrutura típica do romance europeu e com um tema indianista. Mais uma característica é que eram escritos para os burgueses e por isso eram luxuosos e escondiam a hipocrisia burguesa, atraindo essa classe da população.

        


















    Nessa época o Rio de Janeiro, imagem para os costumes demonstrados nos romances, vivia um período de urbanização. Eles escreviam sobre a vida urbana ou apresentavam personagens selvagens.


            O romantismo foi criado nas ultimas décadas do século XVIII na Europa com uma idéia de ver o mundo a partir do nacionalismo, que se encaixou perfeitamente na época de independência aqui no Brasil, valorizando as forças criativas do individuo e da imaginação popular, e baseando-se na inspiração fugaz dos momentos fortes da vida subjetiva. Rousseau foi o criador do romantismo com a idéia do bom selvagem.

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