O primeiro romance romântico publicado no Brasil foi em
1843, de Teixeira de Souza, com o titulo de “O filho do pescador”. No entanto
tinha um enredo muito confuso e, por isso, o romance de Joaquim Manuel de Macedo
passou a ser considerado o primeiro, intitulado de “A Moreninha”, publicado em
1844. Junto com esses dois autores
também podemos citar José de Alencar (“Cinco Minutos”), Manoel Antônio de
Almeida (“Memórias de um Sargento de Milícias”), Bernardo Guimarães (“Cantos da
Solidão”), Visconde de Taunay (“Inocência”) e Franklin Távora (“O Cabeleira”).
O
romance brasileiro é dividido em duas fases, chamadas de “Antes de José de
Alencar” e “Pós - José de Alencar”. Antes desse autor, os romances eram
praticamente urbanos, passadas no Rio de Janeiro e com uma visão superficial
dos hábitos da burguesia. Já com esse importante escritor, surgiram muitos
outros tipos de romances, com uma estrutura típica do romance europeu e com um
tema indianista. Mais uma característica é que eram escritos para os burgueses
e por isso eram luxuosos e escondiam a hipocrisia burguesa, atraindo essa
classe da população.
Nessa
época o Rio de Janeiro, imagem para os costumes demonstrados nos romances,
vivia um período de urbanização. Eles escreviam sobre a vida urbana ou
apresentavam personagens selvagens.
O
romantismo foi criado nas ultimas décadas do século XVIII na Europa com uma
idéia de ver o mundo a partir do nacionalismo, que se encaixou perfeitamente na
época de independência aqui no Brasil, valorizando as forças criativas do
individuo e da imaginação popular, e baseando-se na inspiração fugaz dos
momentos fortes da vida subjetiva. Rousseau foi o criador do romantismo com a
idéia do bom selvagem.
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